Quando se
diz que quase metade dos
brasileiros - notadamente os mais pobres - não conseguirá se aposentar se esta
reforma da previdência for aprovada, não é exagero. É literalmente!
42% dos
trabalhadores brasileiros conseguem comprovar, em média, somente 4,9 meses de
contribuição por ano.
Cada 4 anos
a mais de exigência de idade mínima para aposentadoria implica adicionais 2
anos e 4 meses extras para as camadas mais pobres, devido as dificuldades de
comprovação do tempo de contribuição dessas pessoas.
Na reforma,
são 10 anos a mais de exigência de idade mínima para aposentadoria. Estamos,
pois, falando em 5,83 anos extras.
Ou seja, na
prática, para muitos homens, a idade mínima não será de 65 anos, mas 70,83 anos
(quase 71)!!!
NA MAIORIA
DOS ESTADOS DO NORTE E NORDESTE A EXPECTATIVA DE VIDA NÃO PASSA DE 73 ANOS!
Em Maranhão,
Piauí e Rondônia a expectativa de vida é de 70,9 anos, 71,2 anos e 71,5 anos
respectivamente. Em Santa Catarina é de 79,4 anos.
Ou seja, a
reforma da previdência agrava as já profundas disparidades regionais.
E causará
inexoravelmente DESASSISTÊNCIA,
particularmente para quem mais precisa.
Portanto,
não é exagero dizer que, se aprovada essa reforma da previdência, quase metade
da população brasileira morrerá trabalhando! De fato, é o que acontecerá!