O
que nenhum dos candidatos à Presidência da República tem coragem de falar
abertamente é que a taxa de juros básica da economia, Selic, poderá ser elevada
para 14% ao ano ainda em 2015. Ou mais. Há dois fatores que corroboram para
essa possibilidade. Em primeiro lugar, a inflação oficial (IPCA) está perto do
limite do teto da meta de 6,5%. Segundo, como consequência da primeira, há uma
pressão política originada principalmente do sistema financeiro para maior
independência do Banco Central na condução da política monetária.